domingo, 9 de janeiro de 2011

Página rasgada

As vezes não basta simplesmente virar a página,
temos que queima-la e destrui-la.
Quero dividir com vocês hoje um pouco dessa minha angústia e desprezo.
Sabe toda aquela poesia envolvendo amor e o ser humano? Ela não existe.
Tão simples como o ar que você respira é a poesia,
ela nada mais é do que a descrição de uma coisa vivida por alguém.
O que não quer dizer que seja vivida por você também.

Cada um sente a vida da sua própria maneira, eu descobri numa noite gelada,
que nem todo mundo ver cada elemento como na poesia.
O tempo destruiu muita coisa.Aquele rapaz que se sentou com você
ou aquela garota que enxugou tuas lágrimas,
vêem em você o que para eles é conveniente.
Você já parou pra pensar na quantidade de pessoas que
se aproximam de você depois que você faz algo importante?.

O ser humano se transformou num produto no qual ele mesmo se vende.
As pessoas vendem amor em forma de camisinha e tesão em forma de filme.
Bem diante dos nossos olhos está todo o escuro
que não enxergamos no passado.Não estou querendo bancar
a dona da verdade, até porque nessa vida sou apenas uma eterna aprendiz.
Não quero acabar com os sonhos de ninguém, mas quero que as pessoas
sonhem com um pouquinho de dignidade e pé no chão.
Para que mais tarde não caiam, não sofram e se obriguem
a fazer alguém sofrer como vingança.

Toda essa volta é em nome da verdade que eu tenho vivido
e da hipocrisia humana.Existe tanta coisa mais importante do que tudo isso,
porém insistimos em fantasiar tudo que existe. A decadência humana nada
mais é do que um reflexo de nossas escolhas tolas e infantis,
não descrimino ninguém por ser feliz vivendo o amor, ou o que a sociedade
Julgar ser importante.Também vivo o amor,
sofro e quebro a cara. Estou vivendo o amor agora.

Costumo vagar por entre minhas emoções e me perder muitas vezes,
Estou lutando pra conseguir quem eu quero, acho que aquela confusão
de escolha anterior acabou faz um tempo. Escolhi o caminho mais difícil.
Porquê as coisas boas são assim: Difíceis.
Porém não vou chorar como criança e nem agir como antes.
Não vou pensar que tudo é mágico.

Vou escrever o começo deste ano com realismo e na palma da mão,
quero ser uma observadora. Irei ver minha vida de outros ângulos,
vou chegar onde eu quero e desprezar toda fantasia que me fez mal.
Não vou virar a página, vou rasga-la para que a angustia de tê-la guardada
Não me impeça de escrever uma nova história.
É assim que tem que ser e é assim que somos.

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